1º Campeonato Mineiro de Motonetas

Uberlândia - MG

1975


Em 1958, as importações de motos foram proibidas no país pela primeira vez (em 1976 houve outra proibição) e só foram reabertas em 1964.

Durante esse período, por escassez de motos para competir, os aficcionados por corridas, começaram a utilizar as motonetas da época, que eram fabicadas no Brasil, as Vepas e Lambrettas nas provas de motociclismo.

Foi uma época com muitas provas, e muito carismática.


Diego Escalona
6 Horas de Interlagos de 1960


Em Uberlândia, um grupo de fanáticos por motonetas não deixou morrer essa tradição. Eles passam o ano todo mexendo em suas máquinas para o único campeonato brasileiro dessa categoria, que leva milhares de pessoas à pequena pista de terra da cidade.

Quase todos os pilotos são também os mecânicos, apaixonados pelas pequenas máquinas, muito bem preparadas. Assistir a uma prova dessas, é voltar um pouco ao passado, quando o domínio da "lambretas" era total, nas ruas e nas pistas !


As valentes motonetas !


Durante a semana o trabalho é duro nas oficinas, sempre lotadas.

Mas chegam os fins-de-semana especiais ... Então, os mecânicos vestem seus macacões de pano forte, dão os últimos retoques na preparação das suas máquinas e vão para a pista !

Um público fiel os acompanha ... são seus clientes nos dias de semana, seus vizinhos, seus amigos e a família.

Durante uma hora, eles oferecem o seu espetáculo. Com as máquinas despidas de qualquer peça ou acessório supérfluo, os motores preparados fazendo barulho estridente, correm numa pista de terra. Brigam por posições, tomam tombos, voltam à pista, organizam táticas de equipe que terminam sempre de forma imprevisível.

Durante uma hora são ídolos, e a sua torcida pequena mas muito interessante chama seus nomes, torce por uma vitória, festeja cada ultrapassagem !

Eles são os pilotos de "lambreta" ... os participantes de um esporte que já morreu há muito tempo nos grandes centros, mas que em Uberlândia, Minas Gerais, ainda vive seus momentos de glória !


Último sábado de novembro de 1975, três horas da tarde ... na pequena oficina longe do centro de Uberlândia, o barulho é quase insuportável. Carlos Régis Benati, um homem extremamente magro, acelera o motor de sua motoneta azul clara. O escape é dimensionado, parecido com o de um kart ... Benatti dá aceleradas sucessivas, para "limpar" o motor.

A corrida será no dia seguinte, a última etapa do 1º Campeonato Mineiro de Motonetas.

Benati, que experimenta o motor de sua motoneta número 21 na oficina, já é o campeão por antecipação, com 78 pontos acumulados nas 8 corridas anteriores.

E como campeão, já ganhou o prêmio oferecido pela Brumana -Pugliese, fabricante da Xispa e da Cynthia, ao vencedor do campeonato: uma Xispa Zero Quilômetro, que será entregue no final da corrida !


O prêmio do Campeão - Xispa 0 Km !

Mas mesmo com o campeonato nas mãos, Benati acerta cuidadosamente a carburação do motor 2T da motoneta 21 !

Precisa fazer isso porque o seu motor de corrida, o motor que preparou desde o início do ano, foi colocado na motoneta do irmão menor, Fausto.

As corridas de motoneta de Uberlândia tiveram início depois que os irmãos, Domingos, Nilson e Júlio Dias, donos de uma das maiores oficinas da cidade, foram a Goiânia passear e acabaram assistindo uma competição. Quando voltaram a Uberlândia, começaram a arrancar as tampas laterias das "lambrettas" que tinham em casa e organizar rachas na vizinhança. Depois de algum tempo, os principais mecânicos da cidade se reuniram, fundaram o Moto Clube de Uberlândia e levaram um trator para fazer uma pista na altura do Km 7 da rodovia BR 050, num terreno cedido pela Prefeitura.

As primeiras corridas começaram a ser disputadas em 1974, e no final do ano, Antonio Rodrigues, representante de vendas da cidade, conseguiu que uma fabricante de peças de São Paulo, a Meteoro, e que a Brumana-Pugliese se interessassem em patrocinar um campeonato. No início do ano de 1975, foram marcadas 9 corridas, em média uma por mês, de abril a novembro.

As motonetas que disputam o campeonato, pouca coisa tem a ver com as normais de passeio. Logo que começaram as corridas na terra as motonetas que no início tinham apenas as suas tampas laterais arrancadas, começaram a sofrer algumas modificações. Nilson Dias, o presidente do Moto Clube e um dos mais fortes corredores, pediu auxílio de um engenheiro amigo seu, da Faculdade Federal de Engenharia de Uberlândia, para preparar a moto. Logo depois, as principais mudanças eram adotadas em todas as motonetas seguindo o velho costume que, em pista de corrida não há segredo !

As motonetas que correm em Uberlândia tem o seu cilindro polido e a capacidade do motor aumentada de 149 para 203 cc. A potência de 6,5 HP passa para quase 12 HP. A ventoinha é retirada e as aletas do cabeçote do cilindro recebem perfurações longitudinais, para ajudar a refrigeração. A relação de marchas é mudada e a última marcha, a 4ª, fica mais curta. Mesmo assim, com a modificação feita para ganhar torque, a velocidade final beira os 140 km/h ! As motonetas empinam facilmente !


Três pilotos tem condições de disputar o segundo lugar no campeonato, se vencerem a corrida: Nilson Dias (46 pontos), Domingos Dias (44 pontos) e Marcos Antônio (42 pontos). O prêmio para o segundo colocado é uma reluzente bicicleta Monark, oferecida pela loja dos irmãos Spirandelli. O vencedor recebe 10 pontos, o segundo colocado 8, o terceiro 6, o quarto 4, e o quinto 2.

Chove muito na cidade, e é mais um motivo de preocupação para os pilotos, porque a pista  de terra à beira da BR 050 costuma ficar "manhosa", como eles dizem, depois de uma chuva.

A CORRIDA

O domingo amanhece cheio de sol. Às nove da manhã, já há quase mil pessoas na pista e os pilotos também já estão por lá.

Antes de começar a aquecer as máquinas, os pilotos se espalham pelos mil metros do circuito oval, com um "S" num dos braços, e, com enxadas, limpam a areia que a chuva fez escorrer das beiradas para o centro da pista. Todo cuidado é pouco, pois as poças de areia são as grandes armadilhas da corrida.

Dez máquinas estão escritas. São três Xispas e sete Cynthias.

Às 11 horas, os pilotos alinham na largada. Os três pilotos que ainda tem chance ficam bem próximos. A prova será focada neles !

O diretor de prova percorre o pelotão de largada, observa se está tudo em ordem, volta devagar para sua posição, caminhando de costas ... e dá a largada !

Fazer uma motoneta pegar numa pista de terra, e com uma relação de marchas encurtada, requer uma certa prática. Os pilotos vão empurrando as motonetas pesadamente ... os pneus arrastam no chão ... só se ouve o barulho dos motores funcionando !


Largaram !!

Na primeira volta, o líder da prova é uma surpresa: Jorge Fontinelli, um mecânico novo da oficina de Benati. Atrás dele, Carlos Benatti, o favorito, Ismar Soares, Nilson Dias, Oscar Ferreira, Marcos Antonio e Domingos Dias.

Por três voltas Fontinelli consegue liderar, mas no início da quarta, Benati passa para o primeiro lugar. Nessa mesma volta, a motoneta de Fontinelli começa a ter problemas de carburação e ele começa a baixar o ritmo... vai sendo ultrapassado rapidamente pelos outros concorrentes até cair para último lugar !

Benati firma-se na liderança. Atrás dele correm Nilson Dias, seguido de perto por Marcos Antônio, Ismar Soares, Fausto Benati e Domingos Dias. Num pelotão mais atrás seguem Oscar Ferreira,Júlio Dias, e Jair Gumercindo, com Fontinelli fechando a raia.


Belas disputas !

Benati anda forte... está virando de 47 a 49 segundos por volta, fazendo de 75 a 78 km/h de média. A formação do pelotão que corre na liderança é curiosa, pois a técnica de pilotagem de uma motoneta é totalmente diferente da técnica de pilotagem de uma motocicleta. Como o centro de gravidade da motoneta é extremamente baixo, e as rodas muito pequenas, os pilotos não podem inclinar muito nas curvas, senão caem. Então, o pelotão que corre na frente, anda como uma rígida formação marcial. As ultrapassagens "por dentro" nas curvas e a inclinação excessivas não podem ser feitas, e os movimentos dos pilotos, mesmo nas disputas mais intensas pelas posições, são contidos, bem controlados.

Na disputa dura, mas "bem comportada" visualmente, Benati livra uma distância cada vez maior na frente.  Logo atrás, correm Nilson Dias e Marcos Antonio. Os três impondo um ritmo mais forte, vão se distanciando dos demais. Fausto Benati, Domingos dias, Oscar Ferreira, Ismar Soares e Júlio Dias formam o grupo secundário. E bem atrás, Jair Gumercindo e Fontinelli.

Na 11ª volta (das 80 previstas), Domingos Dias, saindo do pelotão secundário, vem brigar com os líderes, e acaba ganhando a terceira posição de seu irmão Nilson. Marcos Antonio já o havia ultrapassado também e corria atrás de Benati, buscando o primeiro lugar.

Mais de vinte minutos depois, na 35ª volta, Marcos Antônio consegue ultrapassar Benati em plena reta de chegada e vai para a liderança, sob os gritos do público. Domingos Dias corre firme no terceiro lugar e Oscar Ferreira em quarto. Nilson Dias, depois de um bom início de corrida, vai caindo para o quinto lugar. E seu irmão Júlio Dias o segue de perto.

A partir da 47ª volta, a briga interessante da corrida se desenvolve pelo terceiro lugar, com Domingos Dias e Oscar Ferreira disputando cada curva do circuito. O duelo dura sete voltas. Na 54ª a motoneta de Oscar Ferreira pára com problemas no motor.

Na 70ª volta, Domingos Dias toma um tombo e abandona a prova. Seu irmão Júlio herda o terceiro lugar, corrrendo atrás de Marcos Antônio e Benati. Ismar Soares vem em quarto, seguido por Jair Gumercindo, Jorge Fontinelli e Nilson Dias.

E as posições permanecem assim até a bandeirada ! Vitória de Marcos Antônio !

Quando termina a prova, Marcos Antônio sobe ao pódio improvisado, junto com Carlos Régis Benati, e os dois estouram uma garrafa de champanhe Peterlongo !

Muitas palmas, muitos vivas e muitas fotos são tiradas.

O 1º Campeonato Mineiro de Motonetas termina !


Carlos Régis Benatti e sua "lambreta" numeral 21
Campeão !

Horas depois, mais de 50 pilotos atravessam a cidade de Uberlândia, buzinando e acelerando os motores de sua motonetas, atrás de um caminhão munido de alto-falante, que carrega na sua carroceria o vencedor do campeonato BenaTti, montado em cima de sua Xispa, e o vencedor da corrida Marcos Antônio, montado na sua Monark, anunciando bem alto:

"... é isso aí minha gente ! O Guaraná Dudu e o povo de Uberlândia cumprimentam os seus Campeões de Motoneta ! ... Carlos Benatti e Marcos Antônio, os novos campeões ! ... é isso aí minha gente ! O Guaraná Dudu ... "


Por Ricardo Pupo
Agosto / 2008

Fonte: Revista Duas Rodas nº 10 - Jan/Fev 1976


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Comentários:



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Comentário dos Internautas:


Linda materia Pupo, retrocedi no tempo, lá pelos idos 1958 em Sampa quem tinha uma Lambreta era Rei HEHEHE.

nome: Armando Bulgari
(armandobulgari@terra.com.br) Sábado, 23 de Agosto de 2008, às 13:44:05


Super legal. Será que ainda acontece as corridas de Vespas na Europa, como nos anos 80?

nome: Tabajara Aparecido Jorge
(tabajara-tabinha@hotmail.com) Segunda Feira, 1 de Setembro de 2008, às 10:24:30


Bela matéria. As Lambrettas foram bastante utilizadas em competições aqui no Sul. Vale lembrar que na inauguração do Autódromo de Tarumã, participaram várias delas nas provas de motociclismo. O xodó nos anos 60 era ter uma Lambretta.

nome: luiz borgmann
(bptek@ibest.com.br) Terça Feira, 2 de Setembro de 2008, às 16:39:51


cara muito legal e tenho uma li 1961 um espetaculo de veiculo nunca me deixou na mao, tenho ela mais de 20 anos e nao troco por motos ja tive varias ofertas.
nilson r junior
 
nilson1964silva@hotmail.com


olha meu, bela época das Lambretas... eu tive várias, hoje tenho uma Shadow 600
Sebastião Garcia de Oliveira
 garcia@motoamigosuberlandia.com.br


Será que alguém se interessaria na volta dessas corridas? Eu tenho uma Lambretta.
Alessandro Lasmar
 
alessandrolasmar@yahoo.com.br


Caro Pupo... sua matéria é como um filme em minha mente, mas a sua última parte me trouxe lembranças. O guaraná DuDu era do meu falecido e MUITÍSSSSSSSSSSSIMO querido tio ESPEDITO LIMA. Gostaria de saber se vc tem fotos ou confirmar se era mesmo a fábrica do meu tio. Abraços de seu colega de profissão Wendell Vilela, Tv Record Brasília DF
nome = Wendell Vilela
email = wendellvw@yahoo.com.br

Caro Wendel: Infelizmente não temos nenhuma foto e nem informações da referida fábrica.
Abraços,
Ricardo Pupo


Eu adorei a história, vcs estão estão de parabéns, pelas aventuras vividas e os momentos marcantes para todos que viveram esse momento único !
nome = Billy
email = billy.bike2009@hotmail.com


adorei estas fotos, pois sou de uberlandia com muito orgulho.
nome = marcos
email = marcosciria@hotmail.com.br


achei otimo porque meu pai é o Marcos Antonio. Gostaria de ver mais sobre essas corridas de Lambrettas, pois fui criado encima de uma.
nome = antonio marcos silva
email = marquinho.lucas@hotmail.com


Belissima matéria aqui no sul ou mais precisamente em Joinville-SC, também tínhamos as famosas 6 Horas de Lambretas, inclusive participei de 4 delas vencendo uma.
nome = SONIO B. DE SOUZA
email = soniosouza@gmail.com                                        28/03/2011


Isso e muito massa adoro motos classicas
nome = carlos henrique
email = chss12@hotmail.com                                             16/06/2011


legal essas antiguidades, tenho uma Lambretta 1964 linda linda toda original,
nome = José Marcos
email = josemarcos_rosa@hotmail.com                                11/07/2011


ADOREI SABER QUE QUE XISPA TEM TODO ESSE PASSADO. TENHO UMA XISPA DE 1972 HERDADA DO MEU PAI, ELE SEMPRE ME DIZIRA QUE DESCIA PARA SANTOS COM A MINHA MAÊ, MAS, EU NUNCA ACREDITEI. PORQUE, COMO UMA MOTINHA TÃO PEQUENA LEVA DUAS PESSOAS TÃO GRANDES PRINCIPALMENTE NA SUBIDA DE SANTOS?, LENDO ESSA MATERIA SOBRE A XISPA, AGORA ACREDITO TUDO SOBRE ELA.
nome = EVERALDO JORGE
email = EVERALDOJORGE@IG.COM.BR                    21/11/2011


Vai aqui uma sugestão: reunir todos os participantes das corridas antigas, pois vale a pena reviver momentos tão especiais que viveram esses pilotos.
nome = Julio Cesar Dias
email = juliodias@hotmail.com                                26/01/2012


É de muita qualidade esta página, não deixe perder, esta matéria é para guardar por gerações, tambem tenho uma Lambreta LI
nome = Regis
email = regisvarellajac@bol.com.br                            06/03/2012


Boa tarde, estou em Goiania, tenho uma xispa 75 e estou querendo reforma a fera mas nao estou encontrando as oficina aqui em goiania, quero uma ajuda de vcs, obrigado pela atençao
nome = Helio junior
email = h3l1o_junior@hotmail.com                            02/04/2012


Muito legal esta matéria. Um amigo me falou a respeito da matéria e eu resolvi verificar. Voltei no tempo e relembrei aquelas manhãs memoravéis de domingo. Gostaria aqui de parabenizar aqueles fantásticos pilotos e em especial meu pai CARLOS BENATI, campeão, que tanto na preparação como na pilotagem de uma lambreta, era praticamente imbatível.
nome = RICARDO BENATI
email = benatimotos@bol.com.br                        17/04/2012

Caro Ricardo: Se você tiver mais fotos e informações sobre essa prova, por favor nos envie ( mc70.1@motosclassicas70.com.br ).
Abraços,
Ricardo Pupo


Parabéns pela matéria, é muito interessante para nós filhos desses memoraveis campeões dessa modalidade, sou filho do Ismar Soares, infelizmente ele ficou em 4° lugar, mais pra mim ele foi e sempre será campeão. É muito interessante relembrar o passado.
nome = Cleyton Silva Soares
email = cleytton.soares@hotmail.com                            29/05/2012


Na condição de sobrinho e amante das 2 rodas, só tenho ótimas recordações, pois praticamente cresci dentro na oficina deles, Carlos e Fausto Silas Benati.
nome = Luciano Benati
email = lucbenati@gmail.com                                    30/05/2012


Gostei demais do relato das corridas com as LDs. e LIs. Detalhe: Carlos Régis Benatti e sua "lambreta" numeral 21 Campeão ! É PARENTE DO NOSSO MANO BENATI. Tendeu??????? BONS TEMPOS!!!!!!
nome = MOYSÉS TOMAZ DE OLIVEIRA
email = moysestomnaz@hotmail.com                        01/06/2012


Muito bom. Um abraço forte para meus amigos de Uberlandia, gostaria de saber se vocês tem alguma foto de corrida de Uberlândia de 04/09/77 e de Itumbiara de 23/09/79 e Tupaciguara que eu não me recordo a data . um grande abraço do amigo Peixeiro e Zago de Araraquara-SP.
nome = Luiz Ventrilho - Peixeiro
email = sos.luiz60@gmail.com                                 05/06/2012


Esta reportagem fez lembrar a minha infância em Assis/SP, na década de 60, morei ao lado de uma oficina de lambretas, e naquela época havia corridas de lambretas na cidade, corrida que ocorria na rua mesmo, e eu tinha o privilegio de assistir de casa, uma vez que a rua onde morava fazia parte do circuito. Vi muitos tombos, segurança era mínima, porém tinha bons "pegas", e não via os pilotos se ralarem muito. Bons tempos.
nome = Marcilio
email = dr_marcilio@hotmail.com                       01/02/2013


muito legal, ainda bem que a ditadura acabou e na volta nunca mais. hoje contamos com verdadeiras maquinas que voam baixo.
nome = wilmar luiz
email = vidadecaipira.wilmar@gmail.com                10/01/2014


 Tenho uma Lambreta 1966 serie Brasil e tenho interesse em participar de algum clube...
nome = André Miranda
email = andrelbm@hotmail.com                                    24/03/2015


QUE SATISFAÇÃO, QUE ALEGRIA ,VER ESTAS FOTOS, NA MINHA INFÂNCIA ASSISTI MUITO ESTAS CORRIDAS, MORO PERTO ONDE ERA A PISTA DE CORRIDA, DE VEZ EM QUANDO VOU LA MATAR A SAUDADE, A PISTA AINDA EXISTE EM UM PASTO PERTO DE MINHA CASA, GOSTARIA DE RECEBER FOTOS, BENATTI POR FAVOR SE PUDER ME ENVIA FOTOS, AGRADEÇO DE CORAÇÃO
nome = Roberto Ribeiro da Silva
email = robertoribeiroccb@gmail.com                            15/05/2016