Test Drive
DUCATI SCR 250
Scrambler
1974

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matéria revisada em fevereiro de 2006

Em 1974, logo após entrar na faculdade, dando minha costumeira volta pela "Esquina do Veneno", passei em frente à loja do Luiz Latorre e vi aquelas Ducati amarelas...
Que motos seriam aquelas? Me perguntei...

Eu que, até então, só conhecia os modelos Mach-1, Monza Jr. e Mark-3, deparei com aquelas novas Ducati que estavam sendo colocadas em exposição.


por: Marcos V.Pasini

Eram as novíssimas Ducati 450 Desmo, 350 Mark-3D modelo novo, uma 750SS e... aquele modelo, que chamava a atenção mais do que os outros, por seu guidon alto e largo, um pequeno tanque em forma de gota, rodas com pneus fora-de-estrada, e outros detalhes que a diferenciavam das tradicionais italianas que conhecíamos até então.

Era a Ducati SCR250 Scrambler!!!

Fui namorá-la de perto, mas não tão perto ( ... )

É claro que a vedete era a 750SS, rara até hoje, as 350 Mark- 3 e as 450 Desmo, que eram mais próximas à minha realidade, posto que, na época, tinha uma Yamaha RD350...
Mas a tal da Scrambler com  seu jeito pitoresco, chamou a minha atenção.


Ducati SCR 250 - lado direito
local: Margem direita do Rio Itanhaém


Ducati SCR 250 - lado esquerdo
local:  Praia dos pescadores (Prainha)


Ducati SCR 250 - vista frontal
local: Praia dos Pescadores (Prainha)


Ducati SCR 250 - vista 3/4 traseira
local: Praia dos Pescadores (Prainha)

 

E aquela bolsa lateral... De couro !!!
Realmente era algo exclusivo e diferente...


exclusiva bolsa de ferramentas em couro

 

Hoje, no Brasil, praticamente "pode-se contar" quantas SCR estão em condições de circulação.
Vez em quando, se ouve falar de uma alí, outra lá...

O que é um modelo “Scrambler”?

Desde o final de 1950 já se sentia no mercado motociclistico mundial, um interesse em modelos fora-de-estrada.

Os modelos "Scrambler", são uma mistura de "street" e "trail", normalmente com guidon mais largo ou tipo “Trail”, pneus tipo traseiro nas duas rodas e, às vezes, com os escapamentos altos, mas não chegando a ser uma “Trail”, porém um pouco mais rústica que uma "naked".


Ducati SCR 250  em seu habitat natural
local: Morro do Cibratel

 

Inicialmente esses modelos vieram atender essa necessidade do mercado. 

Em meados de 1962 as motocicletas tipo “Scrambler”, fabricadas pelas maiores indústrias européias,  foram destinadas ao mercado norte-americano, mas só a partir de 1965 começaram a ser muito difundidas também na Europa.

As japonesas aderiram, também, à tendência que se tornava moda.

No Brasil, em final dos anos 60, foram importadas algumas “Scrambler” japonesas como a Yamaha F5C, de 50cc, e a Honda CL350 (veja matéria)

A Ducati começou a se interessar por esse estilo em 1962, sendo que as primeiras SCR 250 e 350 com carter grande (“carter lunghi”) começaram a ser produzidas em 1968, simultaneamente às 250/350  Mark-3, estas já importadas no Brasil nesta época.

A Ducati SCR 250:

Os exemplares da Ducati SCR 250, importados no Brasil em 1974, foram alguns dos poucos fabricados em Bologna, Itália, neste ano.

Durante 1974 até o final do ano, quando se deu o encerramento da produção deste modelo, a maioria das unidades foram produzidas pela "Mototrans" ( * ), em Barcelona, Espanha.

( * ) A História da Mototrans - por: Leo [leoleosp@hotmail.com]

A "Mototrans Ducati" que, por um tempo fabricou as "Ducatis"em Barcelona/Espanha , na realidade começou como "Maquitrans", que era uma fabrica de trolibus (onibus eletrico) isso na decada de 50... E tambem fabricou um carro estranho com 3 rodas, sendo 2 na frente e 1 na traseira... mas não em serie.... e tudo isso na década de 50.... Ai eles começaram a importar alguns moto-ciclos (pequenos scooters).

Em 1957 / 58 a "Maquitrans" associa-se à "Cliper" que era a importadora da "Ducati" e montam a empresa "Mototrans" , onde a "Maquitrans" entrou com a fabrica e a "Cliper" com dinheiro, conhecimento, parte comercial, etc...

Em 1959 eles começam a montar a Ducati, inicialmente a 98cc, que vinha desmontada e eles montavam.
Em seguida a 125 sport e, resumindo, na
decada de 60 ela produziu as 125cc , 175cc , 200cc e 250cc (copia da Ducati Diana).
Vejam bem, essas já não eram apenas montadas, ai sim muitas peças eram
nacionais (Espanha), e com algumas modificações mecânicas.
Mas a maior
produção foi mesmo de ciclomotores.

Já na década de 70 a linha estava em 250cc, 350cc, 450cc (SCR 250 Scrambler), enfim vários modelos , mas em 76 o maior "fiasco" da Ducati surgiu com o modelo Twin 500, uma bi-cilindrica com cilindros em linha e repleta de problemas.

No inicio dos anos 80 (bem inicio +/- 81) a fabrica "Mototrans" faliu, não restando nada, pois ai veio o sindicato, dividas ..etc

 

Hoje a versão da SCR ano/modelo 74 italiana, é rara de ser encontrada até em sua terra natal.
Em várias lojas com as quais entrei em contacto por telefone, por ocasião da procura de peças de reposição para a minha motocicleta, fui informado que pouco se achava desses exemplares por lá.

Foram fabricadas também pouquíssimas SCR 350D com comando de válvulas "desmodrômico" que, a exemplo das SCR 350, não chegaram a ser importadas no Brasil.

Descritivo:

O quadro é tubular em berço.

A suspensão dianteira e traseira são da marca “Marzocchi” sendo a dianteira, com molas internas e traseira, com dois amortecedores hidráulicos com molas reguláveis.

Os pneus com apelo levemente “off-road” são bons para “estrada de chão”, não prejudicando a dirigibilidade em pista asfaltada.

pneus fora-de-estrada

O comando do farol é na carcaça do mesmo, com um seletor de lanterna e farol.


detalhe do interruptor de farol e lanterna

 

O comando de luz alto / baixa é em um botão, conjugado com a buzina, no guidon.


comando de farol alto/baixo e botão da buzina, no lado esquerdo do guidon

 

A chave de contacto situa-se, também, na carcaça do farol, em local não usual mas de acesso fácil.


chave de contacto no lado direito da carcaça do farol

 

A trave de direção encontra-se no lado esquerdo da caixa de direção, que é um local bastante utilizado em outras motocicletas, inclusive japonesas.


detalhe da trave de direção, pelo lado esquerdo da caixa de esferas

 

A tampa do tanque de combustível, acompanha a filosofia italiana dos anos 60. 
Abre sobre um eixo, fixo no próprio tanque, com uma grande trave superior. 
Sem chaves...


detalhe do funcionamento da tampa do tanque de combustível

 

O tanque é todo cromado com a pintura nos locais determinados pelo pessoal de estilo da fábrica de Bologna.


detalhe do tanque cromado com a pintura por cima, onde é especificado pelo desenho

 

No centro do guidon, encontra-se o "fermasterzo", que é um sistema que "endurece" o movimento do guidon, agindo como uma espécie de "amortecedor".


notem o "fermarsterzo" no eixo de articulação do sistema de direção, na caixa de esferas

 

A buzina é do tipo "cigarra", localizada logo acima do cárter do motor, à frente da bateria.


buzina tipo "cigarra", logo à frente da bateria

 

O motor:

A partir de 1973 os motores "carter lunghi", usados desde 1968, foram equipados com sistema de ignição eletrônica transistorizada mantendo-se, porém o sistema elétrico de 6V.

Ao contrário do que muitos imaginam, os motores das SCR 250 e o das 250 Mark-3, a despeito de serem visualmente iguais, diferem internamente. 
O comando de válvulas da SCR, é mais "manso", as válvulas são com diâmetros menores, a calibração do carburador é diferente, e outros detalhes mais, caracterizam os dois motores cada qual para sua função:
O da SCR 250/350 para fornecer mais torque a baixa rotação e o da 250/350 Mark- 3 para alta performance.


Ducati 350 Mark-3 D

 

Mas, ambos motores, tem no conjunto cilindro e cabeçote o "layout" típico das Ducati. 
Uma "marca registrada"!!!


detalhe do conjunto, cilindro/cabeçote das monocilindricas Ducati 
"marca registrada"...
Notem na lateral a "capa" por onde passa a árvore de comando de válvulas.

 

Apesar do motor da SCR 250 não ser desmodrômico, o acionamento das válvulas é feito da mesma forma, isto é, com um “eixo” lateral ao cilindro e engrenagens cônicas, que acionam o comando de válvulas no cabeçote.  


engrenagens cônicas de acionamento do comando no cabeçote

 

Pilotando a SCR 250:

Ligando-se o motor, pelo lado esquerdo da moto, êle responde rápidamente, com o ruido típico do trem de válvulas das Ducati.
Esse ruido, do tradicional motor monocilindrico Ducati, pode preocupar os menos avisados, mas isso tudo é em decorrencia de seu acionamento de comandos, seja desmodrômico ou não.


kick de partida e o pedal  de freio no lado esquerdo

 

Como a SCR 250 não tem descompressor é necessário se achar a posição ideal do pistão antes de se acionar o pedal pois sente-se bastante a resistencia da compressão do motor.

O carburador Dell’Orto DHV 26mm é bastante sensivel em sua regulagem de marcha-lenta mas pode-se obter uma rotação bastante estável, próximo aos 1000rpm.


carburador Dell’Orto DHV 26mm

 

O comando do afogador, como em boa parte das motos européias,  é do lado direito, no guidon, em lugar de fácil e confortável acesso.


comando do afogador no guidon

 

Engata-se a marcha, pelo lado direito da moto (o freio é no pedal esquerdo), 1a. marcha p/ cima (e o resto p/ baixo), o que pode causar algum transtorno para quem está acostumado com motocicletas modernas.


acionamento do cambio no lado direito adotado em modelos Europeus 
até a metade dos anos 70 

 

O motor transmite uma sensação de bom torque, administrando suas 5 marchas bem escalonadas porém um pouco “curtas”, devido à relação de coroa e pinhão mais reduzida, em relação à Mark-3, sua irmã esportiva.

Seu banco tem dimensões reduzidas no comprimento, em comparação a uma moto “street” normal.
Mesmo assim é possivel duas pessoas de peso e estatura mediana, ou seja, 1,70m de altura com peso variando entre 65 a 70Kg, andarem com um conforto discutível porém administrável.

O painel com instrumentos da marca "CEV", é suficientemente visível.
Ao contrário da maioria das motocicletas, o movimento dos ponteiros de conta-giros e velocímetro é igualmente no sentido horário porém de cima para baixo, ou seja, tendo o "0" pelo lado direito do instrumento.


instrumentos com o "0" pelo lado direito, movimentando-se no sentido horário, de cima para baixo.

 

Sua autonomia de consumo permite pequenas viagens de ~200Km.
O conforto limitado do assento, após 100Km obriga, condutor e garupa, a tomarem um cafezinho no posto de gasolina mais próximo, mesmo que não se precise abastecer o tanque ( ... ).

O conjunto quadro e suspensões, é simplesmente fantástico, em se tratando de uma “bi-choque” convencional.

O modelo testado estava equipado com um jogo de pneus Pirelli MT65, proporcionando uma dirigibilidade nas curvas com padrão esportivo, às vezes, bem superior às “streets” disponíveis hoje no mercado brasileiro.

Seu largo guidon, confere ao piloto uma postura ereta e ergonomicamente correta.

A vibração no assento existe, mas é moderada e, no geral, o prazer de dirigir, supera, de longe, qualquer pequeno desconforto.

No “fora de estrada”, sente-se a limitação da suspensão bichoque apesar do comportamento do conjunto mostrar-se bastante equilibrado em condições moderadas de uso.
Nesse caso a relação de marchas e a redução da transmissão mostram-se perfeitamente adequadas.


pilotando (com muita prudência) no que restou do traçado original da 
pista de cross do Morro do Cibratel, em Itanhaém, SP, onde aconteceu 
a 1a. corrida oficial de motocross do Estado,


tentando um off-road nas pequenas dunas junto à margem esquerda do 
Rio Itanhaém. 
Faltaram os pneus originais, mais apropriados a essa condição.


Curtindo o Off-Road !!!
Local: Portal de Itanhaém, Morro do Cibratel

 

No mais, é um modelo com acabamento espartano, típico da tendência italiana da época, e mecanicamente irrepreensível.

A Ducati Scrambler SCR250, ficou na minha lembrança e, após 20 anos de sua importação, consegui comprar, finalmente, a minha!!!

Mas essa é outra história...
 


vestindo a camisa
(foto captada por Mario Salvoni)

 


para acessar a FICHA TÉCNICA clique aqui

Esse teste foi realizado em Itanhaém, SP
fotos: Vivi e Marcos Pasini

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Comentários:

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Comentários dos Internautas:



¡Muy bonita tu moto! 
Yo he comprado una 250 de 1974 recientemente. 
Espero que acabe como la tuya.
Un saludo.

Arcadio del Aguila - Madrid (España)  
(
aaguila@gif.es ) Sexta Feira, 23 de Agosto de 2002, às 05:13:26


Salve Pasini! 
Estou com saudades da Ducati, afinal não é sempre que tenho a oportunidade de andar com uma "jóia" la da "terrinha". 
Obrigado por essa grande experiência. 
Entre na "Coluna Motos Antigas" do próximo mês para ter uma surprêsa. 
Um abraço!

nome: Carlos Trivellato
(
setrivellato@uol.com.br ) Segunda Feira, 9 de Setembro de 2002, às 20:33:28


ACHEI MARAVILHOSA A MOTO E A MATERIA. 
EU NAO CONHECIA ESSE MODELO, QUE ATE PARECE MOTO DOS CAMPEONATOS DE DIRT-TRAKE AMERICANO. 
LINDONA.

nome: TABAJARA A.JORGE
(
MIRAASSUMPCAO@IG.COM.BR ) Terça Feira, 18 de Março de 2003, às 17:09:39


Ducati SCR250: Ainda vou ter uma clássica assim!!!

nome: Vitor Garcia


Marcos

I hope you can read English.  I'm sorry I can't speak Italian.
Thanks for the picture of the Ducati 250 Scrambler on Motos Classicas 70, setembro, 2001.
I bought one new in Australia in 1972.  
I was 18 years.   
It was the same colour as the one you restored. 
Your photograph brought back a lot of memories. 
I wish I had kept it.

Clive Conroy
Australia
[mailto:clivecon@netspeed.com.au ] terça-feira, 11 de novembro de 2003 07:30

Hi, Clive
Not problem speak English.
I live in Santos, Brazil.
This motorcycle is, really a beautiful machine.
Do you have some old pictures about your 1972, SCR?
Best regards
MP


Marcos

I can remember than my Ducati went around corners better than anyone else's bike and gave a fantastic ride.  
A friend had a Honda 350/4 at the time, so we swapped bikes for an hour.  
The Honda could go faster, but was just rough and dangerous because of poor suspension and handling.  
He made no comment, but I knew what he was thinking about the Ducati !
Unfortunately, at the time, I was no big photographer.  
There were no photographs taken of this bike.  
The only thing I kept was a couple of the tools.
My Ducati was the same as yours.  
The only thing I'm not certain about is the black stripe running down the petrol tank. 
I just can't remember there being one.  
The circular cover for the air filter was definitely black.  
Yours looks chrome - this could be a reflection in the photo. 
Be careful of the oil filter (under the oil pump, I think).  
My clogged up and the engine seized. 

Hope it lasts forever.

Regards

Clive Conroy
Australia
[ clivecon@netspeed.com.au ] quarta-feira, 12 de novembro de 2003 04:56


Congratulations !
I have a very big warehouse in Greece, exorting oldtimer motorcycles and spares to the Northern Europe. 
I want to expand in Spain. 
Do you know a Spanish magazine about oldtimer motorcycles where I could make an advertisement ? 
Second question : I have 14 brandnew engines Minarelli 150cc for a 3-wheeler that was made in Spain in the end '60s or '70s, with the name " La Mataza". 
Where can I get more information about that, in order to sell these engines to people who maybe restore these vehicles ?

nome: Maratos Panagiotis - Greece.
(
maratosp@otenet.gr ) Segunda Feira, 23 de Fevereiro de 2004, às 14:01:59

Hello, Maratos
I don't know about La Mataza Motorcycles.
Anyway, the message is in our site. If somebody could anwer this question it would be great!
Thanks
MP


Parabéns sem comentários linda,linda linda.....

nome: Nestor
( nestor@exattus.com.br ) Segunda Feira, 20 de Março de 2006, às 22:12:20


Lindissima. tenho uma harley davidson sst 125 motovi com estilo bem semelhante. abraços.

nome: oatcilio peixoto
( alencarlustres@ig.com.br ) Sábado, 1 de Abril de 2006, às 22:11:54


Parabens pela moto.
Me lembro de ter andado algumas vezes com uma destas que pertencia a um mecânico de Osasco.
Eu mesmo tive um Mark-3 350 que me deixa saudades até hoje.

Um abraço.

nome: Haroldo J. Gonçalves
( nortonhjg@yahoo.com.br ) Sexta Feira, 7 de Abril de 2006, às 13:46:43


Bom dia!

Parabéns pela reportagem sobre a Ducati, muito boas as fotos, os detalhes e toda a história... "viajei" na sua descrição da "esquina do veneno"... trabalhei naquela região da Barão de Limeira na década de 70 e me senti como se estivesse novamente andando por aquelas bandas e namorando as motos, só babando...

Sempre gostei de motos e já tive várias, começei bem, com uma Yamaha RD350 73 e depois passei a curtir mais as fora de estrada... tive 2 DT 250 (71/75), TT 125, XL 250/350, XT 600 Teneré, DT 200, DR650, 2 DR 800, NX 350 Sahara 97 e atualmente estou com uma Sahara 1999 inteiraça... não consigo ficar sem moto... vocês do site devem saber como ninguém como é isso, tá no sangue...

Grande abraço e mais uma vez parabéns pelo site, estou curtindo muito os testes das clássicas, vou ver todos!!!

nome: Silvio Ascencio
( sascencio@ig.com.br ) Terça Feira, 18 de Abril de 2006, às 10:43:05


I want to buy one

nome: lovely
( mermaid392005@yahoo.co.uk ) Sexta Feira, 25 de Maio de 2007, às 11:11:07


Lindas maquinas, em estado mint, parabens, mas hoje pode-se dizer que a Falcon é uma scrambler, talvez as unicas no mercado do Br.

nome: Heriton Rui de Freitas
(tonrui@pop.com.br) Sábado, 12 de Janeiro de 2008, às 19:40:18